![]() ![]() Hal Foster faz um panorama da crítica artística desde as vanguardas até a década de 90 de forma magistral. Se o livro fosse editado mais recentemente, viria acompanhado de links para as obras. Da seleção de Foster há uma multiplicidade de obras e artistas desse curto período de 60 anos. Freud, Lacan, Borges como autores de modelos teóricos do Real. ![]() A repetição, antes, serve para proteger do real. Na condição de faltoso, o real não pode ser representado, só pode ser repetido. Pois as repetições em Warhol não são restauradoras de sentido. ![]() Para analisar a repetição na obra de Warhol o autor recorre ao modelo teórico lacaniano do traumático como encontro faltoso com o Real. Ambas, paralaxe e nachtraglich, indicam algo que escapa da percepção, da consciência, do presente. Ainda nessa circularidade temporal, Foster convoca o modelo freudiano do só-depois (nachträglich), e acaba também por se referir, mesmo que en passant, à concepção borgiana de precursores. ![]() Com o conceito de paralaxe, o autor sabe que suas elaborações sobre o passado dependem de sua posição no presente (1995), e que essa posição no presente é definida por meio de tais elaborações sobre o passado. O autor analisa a relação entre três grandes períodos da arte de vanguarda: 1930, 1960 e 1980, sempre incluindo uma leitura política do que estava em questão em cada um desses movimentos, seja o cubismo, o minimalismo, pop arte. ![]()
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